Como se transmite?
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta
a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento,
elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses,
espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de
Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas
adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o
bacilos.
Recidiva
É considerado
um caso de recidiva aquele que completar com êxito o tratamento PQT e que,
depois, venha, eventualmente, desenvolver novos sinais e sintomas da doença. Os
casos de recidiva em hanseníase são raros em pacientes tratados regularmente,
com os esquemas poli quimioterápicos preconizado. Geralmente, ocorrem em
período superior a 5 anos após a cura, sendo seu tratamento realizado nos
serviços de referência (municipal, regional, estadual ou nacional).
Nos
paucibacilares, muitas vezes é difícil distinguir a recidiva da reação reversa.
No entanto, é fundamental que se faça a identificação correta da recidiva.
Quando se confirmar uma recidiva, após exame clínico e baciloscópico, a
classificação do doente deve ser criteriosamente examinada para que se possa
reiniciar o tratamento PQT adequado.
Nos
multibacilares, a recidiva pode manifestar-se como uma exacerbação clínica das
lesões existentes e com o aparecimento de lesões novas. Quando se confirmar a
recidiva, o tratamento PQT deve ser reiniciado.
Critérios
clínicos para a suspeição de recidiva
O
diagnóstico diferencial entre reação e recidiva deverá ser baseado na
associação de exames clínico e laboratoriais, especialmente, a baciloscopia,
nos casos MB. Os casos que não responderem ao tratamento proposto para os
estados reacionais deverão ser encaminhados a unidades de referência para
confirmação de recidiva.
Meio de
copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios
domésticos da pessoa hansenÍase.
Assentos,
como cadeiras, bancos;
Picada
de inseto;
Relação
sexual;
Aleitamento
materno;
Doação
de sangue;
Herança
genética ou congênita (gravidez);
Importante:
Assim que a pessoa
começa o tratamento deixa de transmitir a doença. A pessoa com hanseníase não
precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar.
Qual o período de incubação?
Em média de 2 a 5 anos.
Qual o período de incubação?
Em média de 2 a 5 anos.
Qual o período de transmissibilidade?
Enquanto a pessoa não for tratada.
Importante saber:
Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em
1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial,
comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há
mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em
situação de deformidade irreversível.
Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.
“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).
Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.
“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).
NOTA;
a) A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento PQT
padrão.
b) Em mulheres na idade reprodutiva, deve-se atentar ao fato que
a rifampicina pode interagir com anticoncepcionais orais, diminuindo a sua
ação.
c) Em crianças ou adultos com peso inferior a 30kg, ajustar a
dose de acordo com o peso conforme quadro a seguir:
Esquemas terapêuticos utilizados
para crianças ou adultos com peso inferior a 30kg
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2799
<http://brasilescola.uol.com.br/doencas/hanseniase.htm>.
Acesso em 22 de marco de 2017.
https://www.bing.com/images/search?q=imagens+abra%c3%a7os+com+pessoas+hanseniase&FORM=HDRSC2
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